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Pesquisa analisa competências e habilidades em Informática em Saúde e Saúde Digital

Pesquisa analisa competências e habilidades em Informática em Saúde e Saúde Digital

O Journal of Health Informatics (JHI) publicou no fim de 2024 o artigo “Domínios, competências e habilidades em informática em saúde e saúde digital: análise documental”, elaborado por pesquisadores de diversas instituições acadêmicas brasileiras, membros da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde – SBIS. O estudo foi desenvolvido por Dra. Grace Teresinha Marcon Dal Sasso, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Dra. Heimar Marin, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Dra. Heloisa Helena Ciqueto Peres, da Universidade de São Paulo (USP); e Dr. Juliano de Souza Gaspar, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A pesquisa discute a importância da qualificação profissional na área, considerando o avanço das tecnologias aplicadas à saúde, como inteligência artificial, análise de dados e telessaúde.

O estudo distingue dois conceitos fundamentais: a Informática em Saúde, que se concentra na gestão e padronização de dados, e a Saúde Digital, que abrange a aplicação dessas tecnologias na prática clínica e na promoção da saúde. De acordo com a pesquisa, a distinção entre essas áreas é essencial para a estruturação de programas de formação e capacitação, visando a preparação adequada dos profissionais diante dos desafios do setor.

A professora Dra. Dal Sasso explica que o artigo se baseia em uma análise documental que mapeia e organiza as principais competências exigidas de profissionais que atuam na intersecção entre tecnologia e saúde. O estudo considera referências nacionais e internacionais, buscando entender as demandas atuais e futuras dessa área. Entre os temas abordados estão a interoperabilidade, a segurança da informação e a inteligência artificial aplicada aos cuidados em saúde.

A pesquisa destaca a necessidade de categorizar os conhecimentos essenciais para a formação dos profissionais. O estudo identifica desde conceitos básicos de informática e saúde até habilidades avançadas, como análise de dados e uso de plataformas de telessaúde. Segundo Dal Sasso, o estudo pode servir como referência para gestores, educadores e profissionais da saúde no desenvolvimento de currículos, treinamentos e políticas institucionais voltadas à capacitação desses especialistas.

Um dos pontos discutidos pelos autores é o impacto das tecnologias emergentes na formação acadêmica e profissional. O estudo levanta questões sobre como integrar essas diretrizes em cursos de graduação e pós-graduação, além de discutir estratégias para a capacitação contínua em ambientes institucionais. Entre as alternativas apontadas estão modelos educacionais flexíveis, currículos alinhados às demandas do mercado e incentivos para o desenvolvimento de habilidades técnicas e pensamento crítico sobre o uso da tecnologia na saúde.

O artigo completo pode ser acessado no Journal of Health Informatics (CLIQUE AQUI).

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